segunda-feira, 2 de abril de 2012
PLANTAS FERIDAS
Essa planta da foto ao lado esquerdo foi eu quem a cultivou e se chama Rosa do Deserto.Leva 3 anos para dar flor. Como ela precisa de uma drenagem rápida deve ser plantada na areia grossa, pedregulho e humus de minhoca na razão de 1-1-1. Tem que tomar sol por no mínimo 5
horas por dia.
Ela é também conhecida por Formosa.
Os troncos das árvores urbanas dispensam podas, autógrafos, corações entrelaçados, cupido e juras de amor........ chagas , cicatrizes e desrespeito.
Vegetar não é viver sem interesse ou na inércia; as plantas vivem da luz e trabalham pelo alimento.
O pau que nasce torto tem o direito de viver torto.... A maça podre não é uma pessoa de má indole. Banana não representa um gesto obsceno, nem um individuo sem energia.
A Tiririca não é uma raivosa nem abrobrinha é conversa fiada.... e batatada não significa erro de pronuncia. Enquanto a cana vira bagaço para adoçar a vida, o eucalipto cresce em direção do céu, mesmo amargando preconceito....
Marmelada nunca foi um negócio desonesto: apenas um gostoso doce de marmelo. E as bananeiras que já deram cachos, cumpriram muito bem a sua missão.
Maracujá de gaveta não é mulher enrugada, repolhuda, não é uma gorda, nem um bambu vestido é um individuo magro.
As brilhantinas e as avencas não dão azar, e é mentira que o cravo brigou com a rosa.
As florestas não abrigam espiritos malignos , nem bruxas que comem criançinhas. Mal-me-quer e bem-me-quer..... Esperança despetalada. Enquanto as samambaias choram pelos xaxins surripiados das matas tropicais, os comigo-ninguém pode, as arrudas e as espadas-de-São Jorge tentam espantar as energias negativas trocadas pelos humanos.
Pepino não é uma coisa dificil de resolver, nem o abacaxi representa pessoas ou coisas desagradáveis...E as melancias não são egocêntricas, nem almejam aparecer. E mandioca, o nabo, a cenoura, o chuchu-na-cerca e o jiló nunca entenderiam certas comparações
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Ler é aprender:
Um mulher disse assim;
"Nunca me sinto tão bem como quando estou grávida: é a única época em que uma mulher pode não fazer nada e sentir-se maravilhosamente produtiva" (Anônima)
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