terça-feira, 20 de novembro de 2012
O "QUINTO DOS INFERNOS"
Você sabe de como originou essa frase "O quinto dos Infernos" ?
Durante o século XVIII, o Brasil Colônia pagava um alto tributo para o seu colonizador, que era Portugal.
Esse Tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso país e correspondia a 20% (ou seja, 1/5 (um quinto) da produção). Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto". Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro.
O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que foi apelidado de "O Quinto dos Infernos". A Coroa Portuguesa quis , em determinado momento , cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez , no episódio conhecido como "Derrama" .
Isso revoltou a população , gerando o incidente chamado de Inconfidência Mineira, que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier- O Tiradentes.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) a carga tributária brasileira deverá chegar ao final deste ano a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção, ou seja a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal á época da Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos hoje literalmente "Dois Quintos dos Infernos" de impostos....
Para que? Para sustentar a corrupção, campanhas eleitorais, mensalão, Senado e sua legião de diretores , a festa das passagens, os cartões corporativos, o bacanal com o dinheiro público, comissões, jetons, salários de marajás, etc, etc, etc....
Nosso dinheiro é confiscado no dobro do valor do "quinto dos infernos", para sustentar tudo o que foi dito acima, que nos custa (já feita as atualizações ) o dobro do que custava toda a Corte Portuguesa.
E pensar que Tiradentes foi enforcado porque se insurgiu contra a metade dos impostos que pagamos atualmente.
Ele era Feliz e não sabia ! ! !
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O INFERNO
O inferno começa no dia em que Deus nos permite uma visão clara de tudo o que podíamos ter realizado, dos dons que desperdiçamos, de tudo o que podíamos ter feito e não fizemos.
Fonte- (Gian-Carlo Menotti, citado em The Saturday Review of literature)
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