segunda-feira, 12 de novembro de 2012
DITADOS POPULARES 1
Vai dizer que nunca bateu aquela dúvida do porquê de falarem alguns ditados populares ?
TIRAR ÁGUA DO JOELHO
Isso ocorreu na era bíblica, quando um pastor de ovelhas , ao avisar à sua mulher que iria fazer xixi, na tentativa de poupar os ouvidos castos de sua amada, disse: " Maria vou tirar água do meio das pernas" e a sua mulher perguntou:
"José, você vai mijar pelo joelho ? "
MOTORISTA BARBEIRO
-Nossa , que cara mais barbeiro !
No século XIV , os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também, tiravam dentes, cortavam calos, etc., e por não serem profissionais , seus serviços mal feitos geravam marcas.A partir daí, desde o século XV , todo serviço mal feito era atribuido ao barbeiro, pela expressão "Coisa de Barbeiro" Esse termo veio de Portugal, contudo a associação de "motorista barbeiro ", ou seja mau morista, é tipicamente brasileira.
TIRAR O CAVALO DA CHUVA
-Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair hoje !
No século XIX, quando uma visita iria ser breve , ela deixava o cavalo ao relento em frente a casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo , o convidado só poderia por o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: "pode tirar o cavalo da chuva". Depois disso , a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.
ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS
Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas enforcou-se em uma árvore sem nada nos pés, já que havia posto o dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que Judas estava sem as botas, sairam em busca delas e do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as botas de Judas. A partir daí surgiu a expressão, usada para designar um lugar distante, desconhecido e inacessível.
A BEÇA
O mesmo que abundantemente, com fartura, de maneira copiosa. A origem do dito é atribuida as qualidades de argumentador do jurista alagoano Gumercindo Bessa, advogado dos acreanos que não queriam que o Território do Acre fosse incorporado ao Estado do Amazonas.
DAR COM OS BURROS N'ÁGUA
A expressão surgiu no periodo do Brasil Colonial, onde os tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da Região Sul a Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido a falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas, onde os burros morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado para se referir a alguém que faz um grande esforço para conseguir algum feito e não consegue ter sucesso naquilo.
GUARDAR A SETE CHAVES
No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de jóias e documentos importantes da corte através de um baú que possuia quatro fechaduras, sendo que cada chave era distribuidas a um alto funcionário do reino.
Portanto eram apenas quatro chaves. O número sete passou a ser utilizado devido ao valor místico atribuido a ele , desde a época das religiões primitivas. A partir daí começou -se a utilizar o termo "Guardar a sete chaves" para designar algo muito bem guardado.
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