Todo dia 22 de agosto é comemorado em todo territorio brasileiro o DIA DO FOLCLORE. Entende-se por folclore o conjunto de tradições, lendas e crença de um país, expressas em provérbios, canções, contos, lendas, etc. É a ciencia dos costumes e usos populares, conjunto de canções populares de uma época ou região.
Inicialmente a palavra folclore é formada de dois antigos vocábulos saxônicos:
FOLK - povo
LORE- estudo, ciência e, por extensão
atividade
Folclore assim abrangeria contos, lendas, mitos , em suma tudo aquilo que, posteriormente, se catalogaria como integrante da literatura oral dos povos, incluindo a música, elemento inseparável da poesia popular e a dança.
Anos mais tarde, por proposta do estudioso George Laurence Gomme, discutia-se um sentido mais amplo para a palavra folclore. Deveria compreender :
a) narrativas tradicionais (contos populares, contos de heróis, baladas, canções, lendas locais
b) costumes tradicionais (festas, cerimônias, jogos)
c) superstições e crendices ( bruxaria, astrologia, práticas de feitiçarias)
Logo abaixo segue uma lenda que faz parte do folclore brasileiro:
A LENDA DE ITANHAÉM
Na praia de Itanhaém vivia Arapoã-Tuê, antepassado de tribos que se tornaram célebres - OS TIMBIRAS. Era muito considerado por todos graças a seus ensinamentos.
Ele dormia numa rocha junto a praia e dali transmitia aos demais indios seus conhecimentos. Um dia disse que ao morrer , coltaria como um pobo branco vindo de muito longe, onde o céu parece encontrar o mar. E então . dizia ele , eu lhes ensinarei uma nova religião e uma nova lingua.
Arapoã-Tuê morreu. Os anos passaram. NInguém esqueceu a promessa do chefe. A tribo acreditava no renascimento. Assim, séculos mais tarde, quando os portugueses vieram, os Timbiras viram nesse fato a profecia do pagé. Mas o mais importante ocorreu quando Anchieta ali viveu entre os indios e transformou em "casa" a mesma rocha em frente ao mar e lhes ensinava a lingua portuguesa e a religião católica.
Os indios exclamavam: Arapoã-Tuê. Ele voltou !
Para os indios Anchieta nada mais fora do que o grande pajé, que voltara século mais tarde.
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