quarta-feira, 5 de julho de 2017
O MEL (THE HONEI)
O Mel , alimento que não estraga, bem conservado
O mel é uma substância líquida e açucarada que as abelhas produzem a partir do nectar das flores. O plural de mel é Meles e méis.
Ele é um dom das abelhas e das flores. Como vestais voltadas ao perpétuo culto do fogo, as abelhas consumam sua breve e ardente vida, para perpetuar o rito das nupcias, entre as flores. Em troca aspiram-lhe o néctar que destilam em mel.
O mel é a comida que dura mais tempo para estragar, ele pode durar praticamente para sempre, quando bem conservado.
De fato, o mel, bem maduro, tem tamanha concentração de substâncias açucaradas qua as bactérias ali não poderiam viver mais do que uma ou duas horas. Contam que num túmulo real egípcio, foi encontrado mel de 3.000 anos. O tempo tornara-o mais escuro e mais denso, mas ainda era mel puro.
E também nas câmaras subterrâneas do Egito antigo, onde eram deixados alimentos em homenagem aos mortos, encontro-se mel ainda comestível.
Lua de Mel (Honeymoon)
Essa foto é de um casamento na Antiga Roma, onde se vê aspergindo gotas de mel
A tradição de chamar "lua de mel" ao primeiro período do matrimônio deriva dos tempos da antiga Roma, quando se usava aspergir gotas de mel à soleira da casa dos noivos.
Outra hipótese afirma que entre os povos germânicos, era costume casar na lua nova, e os noivos levavam uma mistura de mel e água denominada hidromel, para beber ao luar.
A hipótese que remonta mais antiguidade é de 2.000 anos a.C, na Babilônia, o pai da noiva oferecia ao genro hidromel, para ser consumido nos 30 dias imediatos ao casamento, quando os noivos comemoravam , só entre eles a união matrimonial. Na época a contagem dos dias era feita pelo calendário lunar, daí a razão pela qual esse período de comemoração ficou conhecido como "lua de mel."
Um pouco de História
Olha aí a abelha sugando o néctar de uma flor
A abelha pousa na flor penetrando nela o mais possível, ali imergindo a língua e sugando o néctar até a última gota. O pólen que misturado ao mel, forma o "pão da abelha" indispensável à nutrição das larvas, é colhido de modo engenhoso. Ao entrar na corola, a abelha sacode-lhe os estames; os grãozinhos do pólen, ao sairem da antera, prendem-se aos pelos, em toda a superfície do corpo da abelha. Esta então com as patinhas da frente, apanha-o e amassa-o formando grãozinhos, que guarda nas "cestinhas" das patas traseiras.
"Num dia de verão" conta o Americano Dr. Platt, "focalizei minha câmara fotográfica sobre um pequeno trecho de um prado, ocupado por plantio de aquilégias, de verbenas e de hortelã. Insetos de todos os tipos vieram pousar nestas plantinhas em flor e, naturalmente chegaram também as abelhas. Verbena e hortelã cresciam tão próximos que quase se confundiam mas, diferentemente dos demais insetos, nem uma vez a mesma abelha tocou em flores de outra espécie..." ,
Esta recente observação, que possui o mérito de ter sido documentada por uma película cinematográfica, já tinha sido feita, outrora, por ilustres botânicos. Esta portanto, positivado que, entre os muitos surpreendentes hábitos da abelha, existe, também, aquele de dedicar-se de vez em quando a uma única e exclusiva colheita. Parece na verdade, que a minúscula operária agrícola sabe reconhecer o exato momento em que uma determinada planta possui o maior fluxo de néctar ou quando o seu pólen "está no ponto" para ser colhido.
Tamanha constância e meticulosidade conduzem a resultados vantajosos. Levando a cada flor somente o seu pólen particular, as abelhas aperfeiçoam-lhe a fecundação muito mais do que qualquer outro inseto. Sabe-se que, segundo uma lei fundamental da eugenia (ciência que estuda as condições mais favoráveis à reprodução e ao aprimoramento da raça humana) a fecundação entre consanguíneos enfraquece a espécie ao passo que a fecundação cruzada a fortalece e perpetua. A abelha ao levar o pólen da flor de uma planta a outra flor da mesma espécie, obedece a essa lei e contribui com isso para acrescer o produto de uma determinada plantação, com grande vantagem para o agricultor.
Realmente as abelhas não poderiam viver sem as flores, e pelo menos dez mil espécies de flores já estariam extintas, se não fossem as abelhas. Além disso as flores receberam da natureza uma forma de perfumes tais que atraem as abelhas com promessas de alimento, e a abelha possui um corpo que se adapta perfeitamente a flor. Source: (Enciclopédia Tropico)
Vejam o que disseram mais sobre o mel:
"Sê bem
Mas ao coração
Prudência e cautela ajuntam
Quem todo de mel se unta
Os ursos o lamberão" (Mário Quintana)
"Dizem os chineses: Se precisar disparar a flecha da verdade, primeiro molhe a sua ponta no mel"
(Paulo Coelho)
"Purifica o teu coração antes de permitires que o amor entre nele, pois até o mel mais doce azeda, num recipiente sujo." (Pitágoras)
"Machão que é machão não bebe o mel, ele como a abelha" (Millôr Fernandes)
"Não é merecedor do favo de mel, aquele que evita a colmeia porque as abelhas tem ferrões." (Shakespeare)
"Aprende com as abelhas, que conseguem tirar mel até das flores que tem espinhos." (Desconhecido)
"Posso ser de mel e de veneno. Posso ser muito humana e muito bicho também. Me morde e eu te como." (Clarice Lispector)
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