Todo dia 18 de maio, é comemorado em todo o Brasil o Dia dos Vidreiros, profissionais que trabalham em fábricas de vidros e vidraçarias.
Quando se deu a invenção do vidro duplex ?
Em 1904, ao tirar certa garrafa da prateleira do seu laboratório, Benedictus, homem de ciência, francês , deixou-a cair no chão: a garrafa estalou em mil pedaços, mas com grande espanto do sábio, em vez de se estrilhaçar, manteve intacta a sua forma. Benedictus sabia que tinha guardado uma solução de colódio naquela garrafa . Por qualquer motivo o solvente tinha se evaporado, deixando uma pelicula de nitrato de celulose agarrada ao vidro.
Poucos dias depois, leu ele nos jornais a notícia de um acidente de automóvel , em que uma senhora ficara gravemente ferida com estrilhaços de vidro.
Os dois eventos se combinaram imediatamente no espirito científico de Benedictus, dando isso em resultado a invenção do vidro laminado duplex,ou de segurança
A HISTÓRIA DO VIDRO
A história do vidro tem suas raízes em lendas distantes, mas ainda hoje como há milhares de anos atrás, a fabricação desta útil matéria requer constante sacrifício e um estudo incansável para torna-la mais perfeita nas multiplas aplicações modernas.
Em nossa vida diaria servimo-nos do "vidro", esta matéria brilhante e preciosa.
As vidraças das janelas não são de vidro?
E os copos? E os espelhos? Sem falar nos lustres, nos vasos, os oculos. O irmão nobre do vidro é o cristal.
O VIDRO VEIO DO DESERTO
Os povos que disputavam a primazia da invenção do vidro são os Fenicios e os Egipcios. Os Fenicios contam que ao voltarem a pátria, do Egito, pararam em Sidon. Chegados as margens do rio Belus, pousaram os sacos que traziam as costas , que estavam cheios de Natrão (o Natrão era carbonato de sódio natural, que eles usavam para tingir lã ) . Acenderam o fogo com lenha, e empregaram os pedaços mais grossos de natrão para neles apoiar os vasos onde deviam cozer os animais caçados. Depois comeram e deitaram-se; adormeceram e deixaram o fogo aceso. Quando despertaram, ao amanhecer, em lugar das pedras de natrão encontraram blocos brilhantes e transparentes, que pareciam enormes pedras preciosas.
Os Fenícios caíram de joelhos, acreditando que durante a noite, algum gênio desconhecido realizara aquele milagre. Mas o sábio Zelu, chefe de caravana, percebeu que, sob os blocos de natrão também a areia desaparecera. Os fogos foram, então reacesos e, durante a tarde, uma esteira de liquído rubro fumegante escorreu das cinzas. Antes que a areia incandescente se solidificasse , Zelu plasmou (dar forma a alguma coisa) com uma faca, aquele liquído e com ele formou uma empola tão maravilhosa , que arrancou gritos de espanto dos mercadores Fenicios.
O vidro estava descoberto !
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