Essa é uma carreta introduzida no século XIII. Sem direção e sem molas,
eram extremamente rudimentares.
A história dos transportes perde-se no tempo. Em seu lento progresso, o homem utilizou primeiramente seus próprios braços. Inventou depois grosseiras pranchas de madeira colocadas sobre toras de árvores. Os autores deste texto são concordes em que o primeiro transporte do homem foi do tipo de um primitivo arada. O trenó foi inventado na idade da pedra e é contemporâneo da primeira barca e da primeira tenda. Como os animais ainda não haviam sido subjugados e domesticados, os próprios homens puxavam o arado ou trenó.
A invenção da roda foi uma revolução no transporte. O primeiro país a conhecer a carroça primitiva foi a China, sendo de tração humana e não animal, e os nobres chineses não andavam à pé, fazendo-se conduzir; o segundo país foi o Egito. A iconografia agípcia fixou fflagrantes de reis dirigindo carroças com rédeas nas mãos em excursões de caça ou em campanhas de guerra. O boi foi responsável pelo empuxo do primeiro veículo. O cavalo apareceu mais tarde e pouco a poco outros animais foram sendo amestrado; no Oriente Médio o camelo; na India , o elefante, no circulo polar ártico, a rena, etc. A seguir o búfalo, o burro, o cavalo, a mula, e zebu , a lhama.
Há 4.700 anos (2,700 a.C) a China já possuia sinalização em suas estradas e veículos bastante aperfeiçoados. A Grande Muralha, além de baluarte defensivo, servia também de rodovia na sua superfície olana. Na Judéia já havia requintes de transportes. Homero fala dos carros helênicos puxados a cavalos.
A hegemonia de Roma no mundo antigo, deve-se em grande parte à evolução dos transportes e a atenção que os romanos dispensavam às estradas; construiram mais de trezentas grandes rodovias, calculando que tenha ultrapassado 70 mil quilometros de extensão total. Os carros eram usados nas guerras em transportes gerais, chegando a tal quantidade que os legisladores os acusavam de congestionarem ruas e estradas, surgindo então a regulamentação das proporções das rodas e dos carros. Em 214 a.C a lei Ápia proibia às mulheres de se servirem de carro em Roma e em outras cidades, salvio em caso de calamidade pública. Julio Cesar só admitia carros na guerra. O Imperador Otávio Augusto foi todavia entusiasta da locomoção, instituindo o carro para transportar correspondência urgente, e mandou eregir no centro de Roma um marco que indicava as distâncias de Roma a todas as partes do mundo conhecido. A lenta evolução dos transportes desabona um pouco a imaginação do homem.
A primeira carruagem só circulou em Paris em 1405, essa estagnação continuou até o século XVIII, quando foi descoberta a utilização do vapor como força motriz, começando aí nova era para humanidade.
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Lendo e Aprendendo
"A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, nãoteria inventado a roda" (Mário Quintana)